Foz do Iguaçu foi escolhida para sediar em 2020 o Campeonato Mundial Escolar de Voleibol. No último domingo (15), o Brasil venceu a concorrência com a Croácia entre os membros do Comitê Executivo da ISF (Federação Internacional do Desporto Escolar), na eleição realizada na cidade de Ólbia, na Itália. Será a primeira vez que o continente americano receberá este evento que é tido como o segundo maior da ISF, perdendo apenas para a Gymnasiade que em 2013 foi realizada no Brasil.
A escolha foi acirrada. A candidatura brasileira venceu a da Croácia que participou da reunião com uma delegação grande, mas o prestígio internacional do Desporto Escolar Brasileiro falou mais alto e esse fator acabou sendo decisivo para a escolha verde e amarela.
Mesmo sendo uma modalidade muito popular no esporte nacional, o Brasil ainda não conseguiu conquistar o título Mundial no voleibol, situação que pode ser superada em 2020, já que o evento será realizado em casa e com isso contará com o apoio da torcida verde e amarela que lotará os ginásios em Foz do Iguaçu.
Para sediar o Mundial Escolar de Voleibol, o Brasil defendeu a tese de que deveria ser escolhido não só pelo ineditismo do local, mas também por contar com o apoio do poder público para realizá-lo. Isso tudo aliado a beleza da cidade de Foz do Iguaçu eleita como uma das sete maravilhas da natureza, foram fatores preponderantes para que o resultado fosse o esperado.
O apoio da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu foi determinante para que o Brasil consolidasse a sua candidatura. Semanas antes do anúncio feito na Itália, o prefeito Chico Brasileiro, manifestou publicamente apoio à candidatura brasileira, destacando a oportunidade única de sediar um evento deste porte realizado pela primeira vez na América. “Vamos juntos com a CBDE trabalhar para que o Brasil consiga essa valorosa honraria. A nossa cidade receberá o mundo de braços abertos”, disse o prefeito.
A delegação do Brasil na reunião do Comitê Executivo da ISF contou com a participação do Presidente licenciado da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, que entusiasmado com a boa notícia, destacou a importância de sediar um evento desse porte: “Estamos felizes com a escolha do Brasil para sediar o Mundial Escolar de Voleibol, sobretudo em razão deste evento, depois da Gymnasiade, ser o maior da ISF. Vencer a Croácia não foi fácil, ainda por ser um país tradicional em organizar competições de grande porte. Mas estamos preparados e convictos de que o evento será um sucesso em todos os seus aspectos. Aproveito para agradecer todos os membros do Comitê Executivo da ISF por nos oportunizarem esse momento histórico que merece ser comemorado”, destacou.
Além de Hora Filho, Jean Pierre Dummar (Secretário-Geral) e de Luiz Delphino (Diretor de Relações Internacionais), o Presidente em exercício da CBDE, Robson Aguiar, também participou do evento. Emocionado com a escolha do Brasil, Aguiar, que também é vice-presidente da ISF, disse que embora o Mundial seja em 2020, o trabalho começa agora: “Fizemos uma apresentação impecável que foi um dos quesitos decisivos para a consolidação da candidatura do Brasil. Vencemos e estamos felizes, sobretudo em razão de nunca antes termos tido um Mundial Escolar de Voleibol na América do Sul. Mas embora o Mundial seja em 2020, o planejamento começa agora. Vamos trabalhar duro”, contou.
Depois do anúncio da vitória brasileira na Itália, as autoridades assinaram o documento oficial que homologa o Brasil como país sede do Mundial Escolar de Voleibol em 2020.
(Com assessoria CBDE)