Após um ano e três meses de investigação, a Polícia Ambiental desencadeou a Operação Guarani, contra caçadores no Parque nacional do Iguaçu e Parque Estadual do Rio Guarani, onde foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão.
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Foram deslocados para a operação, 45 policiais ambientais com 12 viaturas, visando combater a caça ilegal, comércio de carne de animais silvestres, tráfico de pássaros silvestres e venda de munição para caçadores. Os mandados de busca foram cumpridos nos municípios de Três Barras do Paraná, Cascavel, Lindoeste, Santa Lúcia e Realeza.
Em várias residências foram encontradas armas de fogo, de diversos tipos, munições de vários calibres, crânios de onça pintada, anta, porco cateto, jacaré, crânios com galhada e patas de veados pardos, pássaros silvestres, além de muita carne oriunda da caça de animais silvestres.
Um fato inédito que chamou a atenção da equipe é que a maioria dos alvos dos mandados, guardavam provas contra eles mesmos de momentos que os mesmos entravam ao Parque Estadual para cometer o delito de caça, alguns exibindo os animais silvestres como troféus, negociando carne de caça em áudios. Um fato inédito que chamou a atenção dos policiais.
Foram encontradas as armas para caça dentro de sacos com sementes. Um porco “queixada”, ameaçado em extinção, foi encontrado vivo em um chiqueiro de uma das residências.
No final, a operação resultou em 18 presos, 18 armas de fogo apreendidas, juntamente com 687 munições de diversos calibres, 52 pássaros silvestres. Quanto a carne de caça apreendida, foram 4,5 Kg de quati, 11kg de cateto, 10Kg pomba carijó, 2Kg de capivara, crâneos de onça pintada, anta javali, jacaré e oito veados pardos além de um porque queixada vivo.