O mercado municipal de Foz do Iguaçu, uma das obras mais aguardadas pela população local, será construído na área da antiga Cobal, na Vila A. O galpão e o terreno serão repassados em regime de comodato para o Parque Tecnológico Itaipu. Toda a estrutura será reaproveitada para o projeto. Boa parte da obra será financiada pela Itaipu Binacional e pelo PTI. O custo é estimado em R$ 13 milhões. O cronograma das obras ainda não foi definido, mas a revitalização do espaço deve ter início imediato.
A decisão foi acertada nesta quarta-feira, 9, pelo diretor geral-brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, e o prefeito Chico Brasileiro, numa reunião no Centro Executivo da Itaipu, no final da tarde. O vice-prefeito de Foz, Nilton Bobato, o diretor superintendente do PTI, Ramiro Wahrhaftig e a diretoria da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) também participaram. Uma parceria futura para a construção de um segundo mercado municipal, num outro modelo, na Vila Portes, também foi discutida.
O anúncio da construção do primeiro mercado municipal – projeto da Itaipu e PTI, foi feito nos 100 dias na nova administração municipal. O prefeito Chico Brasileiro comemorou a data neste dia 9, com esse presente para a cidade. “A parceria com a Itaipu celebra um novo momento, um tempo de acreditar em Foz. Apesar do pouco tempo de governo, já podemos ver a cidade crescer”, disse o prefeito.
O mercado da antiga Cobal tem uma ligação histórica com a construção de Itaipu e o desenvolvimento da Vila A. O espaço, que está vazio, será ocupado por um polo de economia solidária. A proposta é unir num mesmo local abastecimento, integração cultural e social, além de divulgar e fomentar a diversidade cultural da região, com a geração de emprego e renda.
Como será?
O espaço contará com 60 lojas, entre hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, temática, étnica, quiosque e restaurante. A projeção é gerar 500 empregos diretos e indiretos. Entre outros benefícios, o espaço permitirá a valorização da agroindústria regional, produção e a comercialização de produtos da agricultura familiar.
Para o diretor-geral brasileiro, o mercado municipal vai criar um novo espaço de convívio e servirá como atrativo turístico e de lazer, tanto para os moradores locais quanto para os turistas que visitam a região. “O espaço atenderá uma demanda reprimida da comunidade e será uma opção a mais para os visitantes”, disse.
Sustentável
O mercado municipal também deve ser sustentável, com eficiência energética, utilizando para isso várias plataformas para economizar e gerar energia. Entre as ferramentas pensadas está o aproveitamento da água captada da chuva, iluminação solar, e produção de energia fotovoltaica.
Outros projetos
Durante a apresentação da concepção do mercado municipal, também foram debatidos outros temas de interesse da prefeitura local, que mantém várias parcerias com a Itaipu e a FPTI, da área de prevenção à saúde até a revitalização urbana do município.