Investigadores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) informaram durante coletiva de imprensa na quarta-feira (5), após a deflagração da segunda fase da Operação Esculápio, que cumpriu mandados de condução coercitiva e busca e apreensão em empresas e residências de ex-secretários de saúde médicos, que 30% dos valores pagos em plantões médicos podem ter sido desviados entre 2014 e 2015, em Foz do Iguaçu.
As informações foram repassadas pelo promotor Thiago Lisboa e o delegado Marcos Araguari, dizendo ainda, sem divulgar nomes, que todas as pessoas ouvidas são ex-servidores da Secretaria Municipal de Saúde “A gente ainda não conseguiu, de forma clara, levantar efetivamente o que foi e o que não foi prestado”, explicou Lisboa.
A operação investiga quatro empresas privadas que prestavam serviços de plantões médicos para a rede pública de saúde de Foz do Iguaçu.
Nesta segunda fase, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, além de duas cidades de Santa Catarina. Um ex-servido da Saúde e um médico foram presos por porte ilegal de arma de fogo. A primeira fase da operação aconteceu em julho de 2016.