O Foz do Iguaçu FC fez seu último compromisso na série D do Campeonato Brasileiro deste ano diante do Internacional de Lages-SC, empatando em 1 x 1, no estádio do ABC que mais uma vez não teve a presença de público.
A Polícia Militar de Foz do Iguaçu não forneceu o laudo de segurança para que ingressos pudessem ser vendidos e assim a partida foi disputada com portões fechados. Situação que já havia sido registrada na partida diante do São Bernardo-SP.
O fato gerou muitos questionamentos e por parte de dirigentes do Foz do Iguaçu também a manifestação, principalmente pelas redes sociais, lamentando a postura da Polícia Militar iguaçuense.
Diante destas postagens muitos comentários foram acrescentados e muitas manifestações de protestos por parte de torcedores e simpatizantes aconteceram.
Para o bem da verdade cabe informar que a direção do Foz do Iguaçu e do ABC tinham pleno conhecimento da situação, e isso de longa data. Diversos TAC – Termos de Ajustamento de Conduta – foram assinados se comprometendo com as obras e providências solicitadas.
Esses termos não foram cumpridos e mesmo sendo renovados por algumas vezes, os responsáveis continuaram não executando o que haviam acordado e assinado junto à PM. O último TAC tinha um prazo de 120 dias para que fossem eliminadas as anomalias apontadas, e este prazo se esgotou no final de maio.
Diante dessa situação o comando da Polícia Militar tomou a posição de não liberar o estádio para competições da CBF, e por isso não houve a liberação para venda de ingressos.
Diante das novas competições que o Foz do Iguaçu disputara, como a Taça Federação Paranaense a partir de agosto, uma análise no regulamento e nas exigências que a Federação solicitar será feita pela Polícia Militar, para saber o que será necessário adequar.
Providências terão que ser tomadas para evitar que a situação perdure e principalmente não haja informação distorcida sobre os motivos da não liberação pelas autoridades.