A sessão da Câmara de Vereadores que deverá julgar o destino político dos cinco vereadores afastados pela Justiça, ainda não teve data definida pela presidência da casa, o que deve acontecer na próxima semana. Até lá, a mesa diretora e o setor jurídico deverão se debruçar sobre o regimento interno para não cometer nenhum erro que possa anular a sessão que poderá cassar de uma única vez cinco mandatos parlamentares.
Na quinta-feira (22), o presidente da Comissão de Justiça, Elizeu Liberato (PR), informou que o presidente da Câmara, Rogério Quadros (PTB), não poderá votar no julgamento de cassação. Acontece que Quadros se declarou impedido de votar, sendo que participou como testemunha no processo.
Com isso, o primeiro suplente da coligação, José Edson de Oliveira (PTB), o Narizão, será convocado e deverá assumir a vaga de Quadros, votando em seu lugar. Para que os vereadores sejam cassados, será preciso quórum absoluto durante a sessão especial, ou seja, a presença de oito vereadores. Neste caso, os oito precisarão votar a favor da cassação.