A Justiça Federal começou ouvir as testemunhas de defesa dos réus da Operação Pecúlio, acusados pelo Ministério Público de participar de um esquema de desvio de dinheiro público de verbas do governo federal destinadas à prefeitura de Foz do Iguaçu. Entre as defesas ouvidas na segunda-feira (30), estava a do advogado Túlio Bandeira.
A defesa de bandeira rebateu as acusações de um dos delatores, o empresário Euclides de Moraes Barros Junior, que afirma ter recebido vantagens para vencer um contrato de licitação com o município. Bandeira é acusado pelo Ministério Público Federal de assinar pareceres jurídicos e licitações fraudulentas, além de receber e pagar propina, enquanto era assessor jurídico voluntário da Fundação Municipal de Saúde, do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
Em entrevista à Rádio Cultura, Túlio Bandeira negou as acusações, dizendo que Euclides Junior não tem provas e que inventou uma história para deixar a cadeia. “As auditorias não foram feitas nos métodos de auditorias, o que as torna inválidas. Foram encomendadas pelo Ministério Público.
Buscamos absolvição nesse processo por absoluta falta de provas”, disse Bandeira.