Inês Weizemann iniciou o trabalho no comando da secretaria de Saúde com uma visita ao Centro de Especialidades Médicas (CEM), na Avenida Paraná. No primeiro dia, a secretária conversou com servidores e pacientes para avaliar a estrutura. No prédio funcionam serviços de Residência Médica, DST/AIDS, Odontologia e Consultas Especializadas, além do Laboratório Municipal.
“O Centro de Especialidades necessita de reforma, pois não vinha recebendo investimentos para melhorias nos últimos anos. A nossa intenção é avaliar o que necessita ser feito para garantir um atendimento de qualidade e, principalmente, ofertar um local com excelentes condições de trabalho para o servidor exercer sua função”, disse.
Ainda de acordo com Inês, após ser feito o levantamento, será discutida a questão orçamentária juntamente com o prefeito. O mesmo deve acontecer na UPA e outras unidades básicas nos bairros. “O prefeito solicitou este relatório, pois o governo está focado em priorizar a saúde, que sofreu com ações de gestores no passado, causando prejuízo à população”, esclarece.
Mais médicos
Entre os primeiros trabalhos que ela pretende realizar na pasta, é a contratação de mais médicos para atender a população. “O primeiro desafio será a contratação desses médicos, não deixar faltar médicos na Urgência e Emergência, porém o maior desafio será estruturar a Atenção Básica. Hoje, 80% dos pacientes da UPA não são da UPA, mas das unidades básicas. De uma maneira especial, vamos convencer a população de que a dor, inicialmente tem de ser tratada nos Postos de Saúde. Não tínhamos como fazer isso pela falta de médicos”, reforça.
A secretária lembrou que a vinda de profissionais do Programa Mais Médicos após sua visita à Brasília, resultou na chegada quatro médicas cubanas, e o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, já assegurou a vinda de mais sete a partir de junho.
“ Com o reforço de médicos nas unidades de saúde, e as recentes contratações para a aquisição de mais 20 médicos para atender na rede básica como também nos locais de urgência e emergência o efetivo atenderá a demanda dos usuários do SUS”.
“Nosso grande problema era uma dívida com os médicos. Então, muitos médicos não queriam atender, porque não tinham recebido os salários atrasados e não queriam continuar trabalhando sem receber. Foi colocado em dia, o pagamento dos profissionais da saúde e mantivemos o pagamento deste ano em dia e eles voltaram a atender”, lembra a secretária, que ocupou interinamente o cargo de prefeita até o dia 01 de maio.
AMN