A construção de uma segunda ponte sobre o rio Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, foi o principal assunto tratado pelo governador Beto Richa e o embaixador paraguaio, Manuel Cáceres, durante reunião no Palácio Iguaçu, na terça-feira (04). O projeto de uma nova ligação entre os dois países, próximo à Tríplice Fronteira, é de mais de 20 anos e ainda não foi iniciado por problemas burocráticos e políticos.
O embaixador solicitou a Richa que articule, junto ao governo federal, a liberação de R$ 60 milhões para o início da obra. O custo total para o governo brasileiro está orçado em cerca de R$ 250 milhões. O governo paraguaio deve investir mais R$ 1,2 bilhão para a execução de outros projetos de infraestrutura para a integração entre os dois países.
“A construção dessa segunda ponte é fundamental para a ligação entre o Brasil e o Paraguai. Grande parte da produção paraguaia é escoada pelo Porto de Paranaguá”, disse Richa. Ele se comprometeu a levar a questão ao ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e à bancada federal do Paraná.
AUMENTAR PARCERIA – A proposta, de acordo com o embaixador Cáceres, é tirar o tráfego pesado da Ponte da Amizade, por onde passam cerca 45 mil veículos leves e mil caminhões por dia. “A segunda ponte é fundamental para aumentar a parceria comercial que temos hoje”, afirmou Cáceres. “Há comércio extraordinário entre os dois países. Esse é o trecho de fronteira mais dinâmico do Brasil entre seus vizinhos sul-americanos, e o Paraná é um parceiro estratégico do nosso país nesse contexto”, afirmou o embaixador.
PRESENÇAS – O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; o primeiro-secretário da embaixada do Paraguai, Rodrigo Javier Aguirre, e o cônsul do Paraguai em Curitiba, Salvador Menden Peláez.
AEN