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Manifestantes paraguaios fecharam a Ponte Internacional da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, logo após o anuncio da aprovação de emenda constitucional aprovando o direito à reeleição no país. Na capital Assunção, manifestantes invadiram o Congresso Nacional, quebrando vidros e ateando fogo no prédio. A população trata a mudança da constituição como um golpe institucional.
Em Cidade do Leste, os manifestantes prometem não deixar a região da Ponte da Amizade até que os 25 senadores responsáveis pela aprovação da lei, renunciem.
Emenda
Os incidentes começaram depois que 25 dos 45 senadores votaram a favor da reeleição. A emenda deverá ser ratificada neste sábado pela Câmara dos Deputados, também de maioria governista. A emenda contou com o apoio dos senadores do Partido Colorado, do presidente Horácio Cartes, que agora terá direito a concorrer mais uma vez à presidência. O Partido Liberal, de Fernando Lugo também aprovou a emenda para que o ex-bispo possa concorrer nas eleições de 2018.
Por outro lado, o Partido Liberal, o maior da oposição, e outras forças opositoras, alegam que a emenda é anticonstitucional como meio de facultar um segundo mandato presidencial. Com a mudança na constituição do país, fica aprovada a reeleição para presidente, vice-presidente e governador.
Assunção
Grupos de manifestantes invadiram o edifício do Congresso do Paraguai nesta sexta-feira (31) após conseguir passar por um cordão policial, em um novo foco de incidentes violentos registrado logo depois um grupo de 25 senadores aprovou o projeto de emenda constitucional para habilitar a polêmica reeleição presidencial. As informações são da agência de notícias EFE.
Várias centenas de pessoas romperam a barreira policial em uma batalha campal na qual as forças da ordem dispararam balas de borracha, lançaram gás lacrimogêneo e acionaram jatos de água.
Os manifestantes destroçaram vidraças do edifício, no centro histórico de Assunção, e queimaram as portas de entrada, além de lançar morteiros e pedras contra a polícia.
Caminhões de bombeiros tentam entrar na Plaza de Armas, onde está o Congresso, onde permanecem a polícia e os manifestantes. Há vários policiais feridos, segundo a instituição.
Trata-se do segundo incidente violento do dia no Congresso, depois que no primeiro ficaram feridos por balas de borracha o deputado Edgar Acosta e o presidente do Partido Liberal, Efraín Alegre.