O advogado da família de Ademir Gonçalves Costa, tem questionado a demora da apresentação do laudo com a causa da morte, ocorrida em 28 de janeiro deste ano, após abordagem de fiscalização da Receita Federal, na aduana brasileira da Ponte Internacional da Amizade.
O advogado Almir José dos Santos, está pedindo agilidade para a finalização do laudo da morte, para que a investigação possa ser concluída. O prazo era de 45 dias. “Sem o laudo não há o que a defesa fazer, porque no procedimento do inquérito policial não existe a previsão do contraditório. Apenas com o laudo podemos tomar outras providências”, disse Santos.
Nesta segunda-feira (20), a Polícia Federal, responsável pela investigação do caso, informou por meio da assessoria de imprensa, que também aguarda o documento.
“O Delegado responsável pelas investigações aguarda os laudos do IML de Curitiba e o laudo de pericia do local do óbito de forma a dar continuidade ao inquérito. Quaisquer novas informações surgidas serão prontamente repassadas”, disse em nota.
Caso
Ademir Gonçalves Costa trabalhava com vendas em Cidade do Leste, no Paraguai. Quando voltava para o Brasil de mototáxi, quando foi abordado por fiscais da Receita. Ele foi algemado e levado para dentro de uma sala na aduana. Minutos depois o Siate foi acionado e contatou a morte de Ademir.