Após os trabalhadores da empresa Vital Engenharia, responsável pela coleta de lixo em Foz do Iguaçu, paralisarem os serviços por quase toda a quinta-feira (24), o lixo voltou a ser recolhido no final da tarde.
No mesmo dia, o Ministério do Trabalho autuou a Vital, decretando a interdição do transporte de coletores de lixo nos caminhões da empresa. De acordo com os promotores que acompanharam a ação dos trabalhadores, a situação do transporte é irregular e coloca e perigosa.
Na decisão, o Ministério salienta que a coleta de lixo não é objeto da interdição, mas sim, que não haja transporte dos trabalhadores observadas pelos fiscais.
“Ressalta-se que a atividade de coleta de lixo não é objeto desta interdição, que pode ser desempenhada livremente pela empresa, desde que durante a coleta não haja transporte de trabalhadores nas condições citadas e de risco greve e eminente à saúde dos trabalhadores”.
A vital aceitou a proposta do Sindicato em reajuste de 7,39%, porém os coletores não, reivindicando um maior salário e inviabilizando as negociações. Hoje, os coletores recebem R$ 1,200 de salário e 400 de vale-alimentação. Eles pedem que o salários suba para R$ 1,500 e vale-alimentação R$ 500, além do pagamento das horas-extras em dinheiro e não em folga.