O Horário de Verão termina neste fim de semana, fazendo com que o sábado (18) tenha duas meias-noites. À zero hora de domingo, os relógios de dez estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e do Distrito Federal devem ser atrasados em uma hora, voltando a marcar 23 horas.
No sistema elétrico operado pela Copel no Paraná, os quatro meses de vigência do Horário de Verão registraram uma redução média de 4,5% na demanda de energia nos fins de tarde, retirando do sistema elétrico 200 MW (megawatts) de potência entre 19 e 22 horas. Tal alívio equivale a desligar, no horário de ponta, uma cidade como Maringá, de 391 mil habitantes.
AMENIZADO – Os dias mais longos do verão possibilitam antecipar a rotina da população – adiantando seus relógios em uma hora – nas regiões do País com grande diferença de luminosidade diurna entre os meses mais quentes e os mais frios. Assim, deixa de coincidir com o consumo da indústria, do comércio e das residências o acionamento automático da iluminação pública. Este descolamento alivia, assim, as condições de operação do sistema elétrico em um dos períodos de maior demanda, entre 18 e 21 horas.
“Ao evitar a sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de usuários, esse artifício ameniza a exigência sobre instalações como usinas, subestações e linhas de transmissão em momentos de grande demanda simultânea, garantindo mais segurança operacional e confiabilidade ao funcionamento de todo o sistema elétrico”, esclarece o engenheiro Nelson Cuquel, do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel.
Além do alívio para a operação do sistema elétrico no fim do dia, o menor consumo simultâneo de energia no horário também evita o acionamento de usinas térmicas emergenciais, de operação cara e poluente, para garantir o suprimento de energia no horário.
AEN