O Observatório Social de Foz do Iguaçu demonstrou preocupação com a situação política da cidade e falta de um prefeito eleito, além dos gastos dos poderes. De acordo com o presidente Juliano Bicego, o Observatório teme que a falta de continuidade da gestão possa atrasar a solução de problemas nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura.
O observatório mantém a mesma preocupação de quando veio a notícia de que o presidente de Câmara assumiria a prefeitura, devido a falta de continuidade da gestão. É muito provável de quem ganhar a eleição irá montar uma equipe diferente, com nova estrutura e estratégia”, disse Bicego.
Sobre a Câmara de Vereadores, o Observatório pretende trabalhar na fiscalização dos gastos e incentivar a diminuição dos cargos comissionados. “Um vereador ter quatro assessores que ganham um ótimo salário e não ter nenhuma justificativa lógica para esses assessores. Entendemos que é imoral ter quatro assessores”, disse o presidente, afirmando que o ideal seria não ter nenhum assessor.
“Foz precisa dessa economia. É um dinheiro que vai para a Câmara, mas que pode voltar no final do ano para a prefeitura. Torcemos que algum vereador apresente esse projeto e a sociedade civil apoie”, disse.
A Câmara de Foz do Iguaçu possui 15 vereadores, onde cada um possui quatro assessores parlamentares, totalizando 47 assessores, sendo cinco para o presidente.