O Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado hoje (1º), foi marcado por uma solenidade realizada pela manhã na sede da 9ª Regional de Saúde, em Foz do Iguaçu. Autoridades estaduais e municipais são unânimes quando o assunto é o controle da doença. O estímulo ao teste rápido, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Centro de Testagem e
Aconselhamento (CTA), é considerado primordial para diminuir a incidência do vírus HIV, garantindo diagnóstico precoce e tratamento eficaz aos pacientes soropositivos. Só este ano, a cidade registrou 142 novos casos de HIV/Aids, um a cada 53 horas.
Durante a celebração, a coordenadora do programa municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) divulgou dados estatísticos que confirmam: a Aids não é uma doença de homossexuais. “O perfil mostra que, em média, 80% dos soropositivos são heterossexuais, e não existe mais grupo de risco, mas comportamento de risco”, disse Taiuska Bonadeu. Ela também revelou que a faixa etária com maior incidência é a que vai dos 20 aos 49 anos. “Mas existe um aumento dos índices no grupo com idade entre 20 e 29 anos, sinalizando uma preocupação com o público jovem”, revelou.
PROGRAMAÇÃO – À tarde, a programação segue com atividades na Praça do Mitre, na região central. O trailler do projeto A Hora é Agora – Testar nos Deixa mais Fortes, estará à disposição da população que deseja fazer o teste sorológico até às 22h. “Desde agosto já realizamos mais de 700 testes com seis diagnósticos reagentes entre jovens gays e homens que fazem sexo com homens”, disse Regina Gomes, que atua como ponto focal na ação.
Um grupo de transexuais também estará participando das atividades, distribuindo materiais informativos e preservativos. As travestis fazem parte da Casa de Malu, entidade criada este ano para apoiar e abrigar pessoas trans em situação de risco.
Assessoria