Autoridades colombianas confirmaram que 75 pessoas morreram durante a queda do avião com os jogadores da Chapecoense, entre eles o piloto paraguaio Gustavo Encina, que trabalhava na companhia aérea boliviana Lamia.
O diretor do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, de Assunção, Rubén Aguilar, confirmou que Gustavo Encina é representante da Lamia no Paraguai e ontem pela manhã falou pela última vez sobre os problemas que enfrentavam para tomar o voo.
“Ele ficou responsável por passar informações sobre as rotas autorizadas, fazer a gestão. Me contou que a permissão saiu tarde e por isso acabaram pegando esse voo, que acabou se acidentando”, disse Aguilar.
O voo da aeronave BAE 146-2000 da companhia Lamia, com matricula CP2933, saiu de Santacruz de la Sierra, na Bolívia, com destino ao Aeroporto José Maria Antioquia, em Medellin, na Colômbia. A equipe da Chapecoense iria jogar na quarta-feira (30) contra o Atlético Nacional da Colombia, pela primeira final da Copa Sul-Americana de Futebol. O avião caiu no cerro “Gordo” em Rionegro-Antioquia, à poucos quilômetros de Medellin.