Professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), decidiram entrar em greve após assembleia na segunda-feira (9). Os educadores são contrários a PEC 55, que limita os gastos do governo federal em diversas áreas, como educação e saúde. No dia 10 de novembro, os alunos da Unila já haviam decidido pela paralisação, impedindo que outros alunos entrem nas salas de aula.
Na assembleia, 112 professores foram a favor da paralisação, que deve seguir até 13 de dezembro. 69 professores foram contra a greve. Os professores são representados pela Seção Sindical dos Andes (Sesunila) e Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Foz do Iguaçu (SinproFoz).
Professores e alunos da Unila são contra a Proposta de Emenda Constitucional 55, que após ser aprovada na Câmara dos Deputados, agora é debatida pelo Senado Federal. Se aprovada, o governo federal terá um limite de gastos definido por lei, sendo reajustado anualmente conforme a inflação do ano anterior, pelo próximos 20 anos.
Técnicos
Funcionários técnicos e administrativos da Unila estão em greve desde o dia 24 de outubro, também contra a aprovação da PEC 55. A Unila possui duas sedes em Foz do Iguaçu, uma no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e outra no Jardim Universitário, onde as aulas são mais prejudicadas pela paralisação.
A Unila possui 2,7 mil alunos de 16 países latino-americanos, em 29 cursos de graduação e cinco mestrados.