O arquiteto e urbanista Washington Fajardo faz palestra sobre “O projeto Porto Maravilha e as operações urbanas consorciadas”, nesta quarta-feira, 26, às 19 horas, no Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu Binacional. O diálogo visa ampliar o debate com a comunidade iguaçuense, técnicos, estudantes e professores sobre as operações urbanas consorciadas, ferramenta inovadora de desenvolvimento prevista no Plano Diretor de Foz do Iguaçu.
A palestra do arquiteto Washington Fajardo é promovida pelo Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu). O objetivo é compartilhar a experiência de êxito do projeto Porto Maravilha, iniciativa que empregou o mecanismo de operação urbana consorciada para as ações de recuperação da infraestrutura, dos transportes, do meio ambiente e do patrimônio histórico da área portuária do Rio de Janeiro. O empreendimento permitiu a reurbanização de uma área de 5 milhões de metros quadrados.
Fajardo é presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade e do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural. Também é assessor especial da Prefeitura do Rio de Janeiro para assuntos urbanos e colunista do jornal O Globo. O arquiteto é o autor da concepção arquitetônica das “Arenas Cariocas”, programa que promove cultura e entretenimento entre as comunidades populares do Rio de Janeiro e da revitalização do “Novo” Imperator – Centro Cultural João Nogueira”, na região Méier.
O secretário-geral do Codefoz, Gilmar Piolla, explica que a operação urbana consorciada é um recurso previsto no Estatuto da Cidade, utilizado na recuperação de áreas degradadas. “Queremos entender como a experiência do Rio de Janeiro, que possibilitou a revitalização da antiga zona portuária da cidade, pode nos ajudar a desenvolver o projeto Beira Foz e melhorar toda a região do
Jardim Jupira, da Vila Portes e do Porto Meira”, expõe.
Piolla conta que o instrumento da operação urbana consorciada foi incluído no novo Plano Diretor de Foz do Iguaçu e poderá ser adotado pela próxima gestão municipal. “Precisamos gerar expertise local para executar as sete operações urbanas consorciadas previstas no Masterplan do projeto Beira Foz, elaborado com a consultoria internacional da Arup. Se não tivermos esse conhecimento local, teremos que buscar apoio de quem já provou que sabe fazer”, completa.
Assessoria