Ouça o apelo de um caminhoneiro:
A greve dos auditores fiscais da Receita Federal do Brasil, está causando uma série de transtornos para os caminhoneiros que esperam a liberação da carga para deixar ou entrar no país, por Foz do Iguaçu. Como a paralisação se intensifica em dois dias da semana, quando apenas cargas perecíveis são liberadas, uma longa de fila de caminhões é formada pelas ruas e rodovias da cidade.
Enquanto esperam para entrar no Porto Seco de Foz do Iguaçu, o maior da América do Sul, os caminhões tentam se acomodar pelas ruas e rodovias que cortam a cidade. Os principais locais de aglomeração são a Avenida Paraná e BR 277, além de postos de combustível na entrada da cidade.
Como passam a noite na rua, sem segurança, os caminhoneiros reclamam de furtos que vem acontecendo durante a madrugada. Nesta terça-feira, um caminhão carregado com couro sofreu uma tentativa de furto em cima do viaduto da BR 277, em cima da Avenida Juscelino Kubitschek. O caminhoneiro só percebeu a tentativa pela manhã, quando observou que a lona estava desamarrada.
Os caminhoneiro ainda reclamam do tempo de espera, que vem causado prejuízos para empresa e para o próprio trabalhador que não consegue entregar a carga.