Em reflexão feita neste domingo (18) no Angelus, o papa Francisco comparou a corrupção às drogas, dizendo que quem a pratica pensa que pode parar a qualquer momento, mas na verdade não pode.
“A corrupção vicia e gera pobreza, exploração e sofrimento. Quando, ao contrário, procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da pureza nas intenções e nos comportamentos, da fraternidade, nos transformamos em artesãos de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade“, disse o papa, a milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
Francisco disse que o percurso da vida comporta uma escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade. “Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem sobre lógicas diferentes e contrastantes. É importante decidir qual direção tomar e, a seguir, escolhida aquela justa, caminhar com impulso e determinação, confiando na graça do Senhor e no apoio de seu Espírito.”
Segundo o papa, a mundanidade é manifestada com comportamentos de corrupção, de engano, de opressão, e constitui a estrada mais errante, a estrada do pecado, mesmo se é aquela mais cômoda de ser percorrida. “O espírito do Evangelho, ao contrário, requer um estilo de vida sério e compromissado, marcado pela honestidade, pelo respeito aos outros e pelo senso de dever”, afirmou.
EBC