A polícia do Paraguai encontrou na segunda-feira (12) os dois fuzis roubados na semana passada de um militar assassinado no distrito de Juan Eulogio Estigarribia (Campo 9), departamento de Caaguazú. As armas M-16 calibre 5.56, estavam em uma casa do Bairro San Agustín, em Cidade do Leste, onde estavam três pessoas, duas suspeitas de participação no crime.
A primeira arma foi entregue por Jorge Cabañas Pino, com parte da numeração de identificação raspada. Cabaña contou que a arma foi entregue pelo genro Virgilio Rubén González Recalde, para que fosse guardada. A informação do paradeiro da arma de guerra foi dada pelo advogado de Recalde, que foi até a delegacia de polícia.
O segundo fuzil M-16 foi encontrado mais tarde com Arnaldo Rubén Bogado Ferreira (27), que foi preso. Bogado seria o comprador do fuzil. Os irmãos Rafael Villalba Fernández (23) e Diosnel Villalba Fernández (27), foram presos acusados de participar do sequestro e depois assassinato do militar. Eles seriam cúmplices do primeiro sargento de Infantaria Marcelino Delvalle Cantero. Todos foram detidos e estão à disposição do Ministério Público e do Juizado Penal de Caaguazú.
Caso
O sargento do Exército Pedro Rodrigo Riveros Rojas, foi morto no dia 5 de setembro. Ele fazia a guarda da sucursal do Banco Nacional de Fomento de Caaguazú, quando desapareceu com as duas armas. O corpo de Rojas foi encontrado dois dias depois, com um tiro na cabeça.
O Ministério Público do Paraguai já indiciou o sargento Marcelino Delvalle Cantero e Carlos Aguilera Cano, por associação criminosa. Os dois estariam ligados à venda das armas roubadas do militar morto.