Na manhã desta quinta-feira (08) a prefeita em exercício Ivone Barofaldi reuniu o secretariado para discutir assuntos importantes. Novas exonerações devem ocorrer objetivando a economia.
Desde que assumiu o comando da Prefeitura no dia 14 de julho, a prefeita exonerou 68 servidores comissionados. Os cortes foram feitos por critérios técnicos e eficiência demonstrada no serviço público destes servidores em todas as secretarias sem conotações políticas. Cada secretário foi consultado sobre o número mínimo de funcionários para garantir a continuidade do serviço. Só com estas exonerações, o município está economizando R$ 430 mil reais mensais, praticamente o custo mensal de uma Unidade Básica de Saúde.
Também foi discutida a agilidade dos serviços e o comprometimento dos secretários e suas equipes. “Temos que organizar as secretarias para que o próximo prefeito possa trabalhar” disse Ivone.
O Patronato Municipal deve ser modificado e voltar a sua origem, tendo como missão a humanização das penas, visando à reintegração social e a consequente diminuição da reincidência criminal dos assistidos.
Um assunto importante durante a reunião foi à decisão de não realizar a Feira do Livro este ano. “A Feira do Livro é um evento interessantíssimo, mas hoje não temos condições, não temos recurso disponível”, destacou Ivone. “Eu tenho muita pena de não poder realizar o evento, mas para a concretização da feira, teríamos que gastar de R$ 300 a 350 mil reais, o que não foi planejado no início do ano. Chamei o Perci Lima para assumir a presidência da Fundação Cultural, por que ele é contador, entende e sabe a situação que estamos enfrentando. Tentamos resolver o problema,mas infelizmente nossa sugestão não foi acatada”, disse a prefeita.
Uma das hipóteses apresentadas foi realizar a feira na Praça da Bíblia, que já conta com a estrutura do Centro de Convivência do Idoso. “Como a ideia não foi aceita pelos expositores e tendo que escolher entre realizar a feira do livro ou o Natal, optamos pelo Natal”, disse Ivone.
De acordo com Perci, a Fundação Cultural é uma autarquia que possui um dos maiores orçamentos do município. São sete milhões e oitocentos mil reais anuais, onde metade do recurso é reservado para manutenção da sede e pagamento de pessoal, e a outra metade seria destinado para os eventos realizados pela Fundação que são: carnaval, fartal, feira do livro , natal e manutenção dos projetos de cultura.
Porém, este ano foi acrescentado mais um evento que de acordo com Perci, não estava no planejamento, a Paixão de Cristo.
O presidente explicou que nos três primeiros eventos do ano, carnaval, Paixão de Cristo e Fartal, foram gastos mais de R$ 3 milhões de reais. Só na última Fartal a despesa foi de um milhão novecentos e oitenta e dois mil reais, já a Paixão de Cristo, custou R$ 380 mil reais para o município. O resultado da falta de planejamento foi o fim do orçamento no meio do ano, explicou.
“Sem planejamento não é possível administrar, por isso que temos a lei de dotação orçamentária. Infelizmente estamos impossibilitados de realizar a Feira do Livro. Mas mesmo assim, sigo com o meu objetivo, que é: mesmo, que não façamos muito, o que está sendo e será feito por mim e pela minha equipe, que seja o correto”, finalizou a prefeita.
Para mais informações amanhã, sexta-feira (09) às 9h da manhã será realizada uma entrevista coletiva com presidente da Fundação Cultural Perci Lima .
Por PMFI