Moradores dos 30 municípios do Estado escolhidos para receber a vacina da dengue devem procurar uma Unidade de Saúde até o dia 24. Até a última quinta-feira (1), 100 mil paranaenses tinham sido imunizados. A meta é atingir 80% das 500 mil doses de vacinas compradas para imunizar a população.
“Fomos o primeiro Estado a ofertar a vacina da dengue gratuitamente pela rede pública de saúde. No último período epidemiológico, mais de 55 mil paranaenses foram atingidos pela doença, então buscamos uma nova estratégia para que a situação não se repita”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
Em 28 municípios, a campanha abrange a faixa etária entre 15 e 27 anos. A vacinação em Assaí e Paranaguá, que tiveram incidência da doença superior a 8 mil casos a cada 100 mil habitantes, é para pessoas de 9 a 44 anos.
A Secretaria da Saúde pede o apoio da população dos municípios escolhidos para se vacinar. “Estamos trabalhando intensamente para mudar o cenário da dengue no Estado. Imunizando o público-alvo da campanha vamos conseguir diminuir a circulação do vírus e, indiretamente, proteger a todos”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.
MUNICÍPIOS – Os 30 municípios do Paraná que foram contemplados com a vacina concentram 80% dos casos de dengue no Paraná, 93% dos casos graves e 82% das mortes pela doença.
São eles: Paranaguá, Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Tapira, Santa Isabel do Ivaí, Cruzeiro do Sul, Santa Fé, Munhoz de Mello, Marialva, Paiçandu, São Jorge do Ivaí, Maringá, Mandaguari, Sarandi, Iguaraçu, Assaí, Ibiporã, Jataizinho, Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Londrina, Sertanópolis, Leópolis, São Sebastião da Amoreira, Itambaracá, Cambará e Maripá.
Até a quinta-feira (1), 100 mil paranaenses tinham sido imunizados. O município de Munhoz de Mello, por exemplo, já vacinou 77% da população alvo e deve bater a meta da campanha até esta sexta-feira (2).
O alerta maior é para as cidades de Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá, que têm os piores índices da campanha: 14%, 13% e 13%, respectivamente.
AEN