Quando a Risoterapia surge nos corredores do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu (HMFI), o ambiente sério, se transforma. A injeção, só se for de alegria. Os remédios têm como efeito, o riso imediato. Epidemia só se for de alto astral pelos setores que o grupo visita.
Presente todos os domingos na instituição, a Risoterapia é parceira do Hospital Municipal, quebrando a rotina dos pacientes, acompanhantes e equipe assistencial.
A Risoterapia é um projeto de extensão que surgiu durante uma aula de empreendedorismo na Faculdade Uniamérica. Segundo o presidente do grupo, Guilherme Guedes, o objetivo era poder vivenciar alguns casos, através de trabalhos voluntários, auxílios em instituições hospitalares, de ensino e de apoio sejam quais fossem.
“Além de estarmos pondo em prática de modo empírico, estaríamos também fazendo um bem ao próximo”, ressaltou Guedes.
O projeto se fortificou e com isso novos desejos, amigos e responsabilidades surgiram.
Hoje, eles contam com voluntários que atuam como médicos besteirologistas e voluntários que auxiliam nas questões internas administrando e buscando qualificações para o grupo.
Assim, o mero sorriso ou a risada bem prolongada – quanto mais enérgica melhor para a saúde – provoca o aparecimento de uma corrente de endorfinas, o que imediatamente traz ao organismo um estado de libertação das tensões, um sentimento de tranquilidade orgânica, psíquica e emocional. Qualquer manifestação de alegria, pensamentos e sentimentos serenos, atitudes de auxílio e de estímulo aos que delas necessitam já é suficiente para o desencadeamento desse processo.
“Estamos trabalhando para nos tornarmos uma ONG e ampliar o acesso à cultura, expandir nosso atendimento, formar e qualificar relações humanas nos hospitais”, detalha o presidente do grupo.
A supervisora de Psicologia do HMFI, Paula Danielle Lopes, destaca a importância da visita. “Essa parceria renova a esperança, não só dos pacientes, acompanhantes, mas de toda a equipe da instituição”. Segundo ela, o Hospital Municipal tem desenvolvido várias outras iniciativas, tendo como foco a humanização.
“Cabe a nós, profissionais da instituição, ir além do cuidado restrito a quatro paredes. A humanização precisa ser sentida e percebida”, finaliza a psicóloga.
POR HMFI