Num tempo em que não havia SAMU e nem ambulâncias do SIATE era comum o registro de partos no interior das viaturas da Guarda Municipal. E foi isso o que aconteceu no dia 27 de janeiro de 2000 com os guardas municipais Rech e Sales.
Eles foram surpreendidos durante o atendimento a uma gestante que teve o bebê a caminho do hospital. Os GMs fizeram o parto.
Na véspera do dia dos pais, 16 anos depois, Tais Vargas Bueno, visitou os dois servidores que acompanharam, de perto, a chegada dela ao mundo. Foi um encontro emocionado.
Os guardas contam que, naquela época, antes de sair em patrulhamento as equipes conferiam se as bolsas estavam equipadas com tesoura, ataduras, luvas e um pano para forrar o local onde eram feitos os partos.
“Em muitas situações não dava tempo de chegar na antiga Santa Casa ou no Hospital Costa Cavalcanti”, contam. A Tais foi um desses bebês.