O delegado da Polícia Federal, Fabio Tamura, falou sobre o pedido do Ministério Público para que o prefeito Reni Pereira, que cumpre prisão domiciliar, termine de cumprir a pena na penitenciária.
Segundo o delegado, o pedido do Ministério Público segue o raciocínio de tratamento igualitário com outros presos na Operação Pecúlio, e que não tiveram a oportunidade de prisão domiciliar como o prefeito municipal. Reni é o único que está em regime diferenciado.
O MP argumenta que não existe fundamento para pena diferenciada do ex-prefeito. Tamura ressaltou que cabe a justiça decidir qual é a medida mais adequada neste caso. “Se a justiça determinou, resta apenas cumprir. ” Disse.
A defesa de Reni pereira apresentou, após a prisão, um atestado médico por problemas de saúde, o que pode ter sido levado em considerado para direciona-lo em prisão domiciliar. No entanto, o delegado pontuou que não lembra, mas acredita que o atestado não tenha tido peso na decisão, “mas é comum caso tenha sido levado em consideração”, observou.
Reni Pereira continua em prisão domiciliar, porém sem mais a presença dos policiais federais. Agora, Reni é monitorado por câmeras de segurança instaladas na parte externa de sua casa. Segundo o delegado, caso seja descumprido alguma determinação, o pedido de prisão voltará para análise do desembarcador que decidirá se muda ou não a medida da prisão.
Tamura explica, ainda, que as pessoas que moram na casa continuam com a permissão de entrar e sair do loca. O prefeito não pode apenas receber visitas.
“Os trabalhos na Operação Pecúlio continuam. Estamos tentando concluir o mais rápido possível as investigações. ” Reforçou, adiantando que uma nova fase da operação não está descartada e que depende agora do desfecho desta fase.