Nesta segunda-feira, 18, o Ministério Público Federal/RS protocolou um pedido de Agravo Regimental no TRF da 4ª região, para que Reni Pereira seja conduzido a estabelecimento prisional, alegando que o prefeito não atende nenhum requisito que justifique a prisão domiciliar, considerada uma pena mais branda.
Dentre outros aspectos, a Procuradora, Antonia Lélia Neves Sanches destaca o fato do atestado médico anexado aos autos pela defesa de Reni Pereira ser datado de 08/07/2016 e a prisão ter ocorrido no dia 14/07/2016, quando o prefeito estava em seu gabinete exercendo seu trabalho.
Reni Pereira teve a prisão domiciliar decretada na última quinta-feira, 14, pela Polícia Federal após deflagração da 4ª fase da operação Pecúlio. Reni é acusado de ofensa à Ordem Pública pelo fato de supostamente tentar impedir uma delação premiada de outro investigado. Reni Pereira também é suspeito de comandar um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 4 milhões dos cofres públicos.
A Rádio Cultura tentou entrar em contato com a Antonia Lélia Neves, porém a assessoria de imprensa informou que a Procuradora não quer se manifestar.