Quatro empresários investigados pela Polícia Federal, na Operação Pecúlio, suspeitos de desviar verbas da prefeitura, assinaram um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para o pagamento de R$ 4,48 milhões, parcelados em três anos.
Os mesmos empreiteiros também já haviam aceitado o acordo de Colaboração Premiada, contando como funcionava a suposta fraude nas obras entre empresas e prefeitura. Com o acordo, dinheiro e bens dos empresários foram bloqueados, até o julgamento. Conforme a sentença, o dinheiro pode ser devolvido aos cofres públicos, ou em caso de absolvição, desbloqueados para os empreiteiros.
A primeira fase da Operação Pecúlio aconteceu em 19 de abril, quando foram presos empresários e ex-secretários do município de Foz do Iguaçu, além do cumprimento de mandado coercitivo contra o prefeito Reni Pereira. Segundo a Corregedoria-Geral da União (CGU), o prejuízo aos cofres públicos pode passar de R$ 4 milhões. A Polícia Federal e Ministério Público Federal, acreditam que os desvios aconteceram em obras com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Sistema Único de Saúde.