Em virtude das denúncias da existência de uma dívida milionária acumulada pela Fundação Municipal da Saúde – FMS com a empresa Biocenter, atual gestora do laboratório municipal, desde 2013, os Vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI que apura as supostas irregularidades em contratos terceirizado do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, vão convocar os responsáveis para esclarecimentos.
Para os parlamentares, Gessani da Silva (PP) – Presidente, Beni Rodrigues (PSB) – Relator e Edílio Dall’Agnol (PSC) – Membro, vários pontos dos documentos que estão sendo analisados pelos integrantes precisam de esclarecimentos, dentre eles, os contratos e aditivos feitos pela Fundação da Saúde com a Biocenter. “A partir do dia 3 de agosto, quando esta Casa de Leis retornar do recesso parlamentar, estaremos dando início a um trabalho contínuo e de resultados. A CPI irá convocar pessoas para prestar esclarecimentos e ao mesmo tempo dar início ao relatório de ações”, destacou o presidente da CPI, Gessani da Silva.
“Já solicitamos documentos à direção do hospital Municipal e estaremos encaminhando ofício de notificação a diretora presidente da Fundação Municipal da Saúde, Patrícia Foster, e do representante do Laboratório Biocenter, Maurício Iopp, para que compareçam as oitivas a fim desta CPI. Enquanto isso, aproveitaremos o recesso parlamentar para nos debruçarmos nos contratos e nos aditamentos e outros, a fim de elaborarmos perguntas específicas”, ressaltou o parlamentar.
Cópias dos contratos e aditivos vigentes no período de 2013 a 2015 já foram recebidos pela CPI que está analisando cada peça. Neste período o Hospital era gerenciado pela Fundação Municipal da Saúde que, a partir de novembro de 2015 passou a ser administrado por uma Comissão Interventora.
“Esta situação do laboratório já está sendo acompanhada pela CPI. Agora ela veio à tona, agravando ainda mais a prestação de serviços. Entendo que, antes de apontarmos algum indício de irregularidade, precisamos restabelecer os serviços laboratoriais prestados nas unidades de saúde, hospital, UPA e PA do Morumbi”, destacou o relator Beni Rodrigues.