Codefoz define medidas de segurança e uso da Ponte da Amizade

A Câmara Técnica de Segurança Pública do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) discutiu, nesta quarta-feira (13), medidas para garantir o uso adequado da Ponte Internacional da Amizade por pedestres e motoristas. A reunião contou com representantes de órgãos de segurança e de entidades da sociedade civil do Brasil e do Paraguai, que apontaram alternativas de conservação das obras de revitalização da ponte.

A reunião foi proposta pela chefia regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Durante o encontro, técnicos do órgão apresentaram demandas para prolongar a durabilidade e a utilidade das melhorias efetuadas na reforma da Ponte da Amizade e também para preservar as condições de segurança para moradores e turistas que utilizam a via diariamente.

Conforme o coronel Carlos Roberto Sucha, coordenador da Câmara Técnica de Segurança Pública do Codefoz e chefe da Assessoria de Informações da Itaipu Binacional, integrantes dos órgãos de segurança, fiscalização e controle do Brasil e do Paraguai se reunirão durante o mês de julho para fazer estudos e testes e para definir as soluções que serão aplicadas para eliminar as paradas de veículos e a permanência de pedestres sobre a ponte.

“Buscamos medidas necessárias para aumentar a durabilidade da revitalização, preservar a estrutura e garantir a segurança cidadã na ponte e na área primária”, expôs o coronel Carlos Roberto Sucha. “Queremos a Ponte da Amizade como um cartão-postal da região. Por isso, além de medidas de uso e conservação, serão realizadas campanhas informativas e de conscientização para a população e os turistas”, informou o coordenador da câmara técnica.

Proteção

Em sua exposição na reunião da Câmara Técnica de Segurança Pública do Codefoz, o supervisor do DNIT em Foz do Iguaçu, Vicente Veríssimo, identificou os principais problemas que podem diminuir o tempo útil das reformas. De acordo com o engenheiro, as frequentes paradas de caminhões de carga sobre a ponte podem provocar fadigas na estrutura, e a permanência e o uso incorreto da via por pedestres podem resultar em corrosões na obra.

“A durabilidade das obras na ponte vai depender das medidas de uso que vamos adotar a partir de agora. Temos a obrigação de zelar este patrimônio, prolongando a sua utilidade”, ponderou Vicente Veríssimo. O engenheiro do DNIT destacou que as recomendações de uso da Ponte da Amizade estão contidas no Protocolo de Entendimento, de 1994, que entre outras medidas proíbe a permanência de veículos e de pedestres sobre a ponte.

Cartão-postal

Além de medidas operacionais de segurança e fiscalização, a reunião da câmara técnica do Codefoz ainda deliberou sobre a realização de uma campanha educativa para informar a população e os turistas sobre os procedimentos e normas que devem ser observados na Ponte da Amizade. A proposta será elaborada pelo Codefoz e o Codeleste e prevê campanha de comunicação visual, sinalização, padronização das orientações e distribuição de informativos produzidos em vários idiomas.

“A população e os turistas precisam receber informações e saber sobre os procedimentos adotados na região da ponte. Envolvendo todos, a Ponte da Amizade será mais um atrativo turístico de nossa região”, enfatizou o delegado da Polícia Federal Fabiano Bordignon. O delegado também informou que o órgão irá realizar escala de policiamento sobre a ponte até o retorno da Guarda Nacional, após a Olimpíada no Rio de Janeiro.

Participação

Participaram da reunião representantes de órgãos de segurança, instituições governamentais e da sociedade civil que integram o Codeleste, 34.º Batalhão de Infantaria Mecanizado, Itaipu Binacional, aduana do Paraguai, Marinha do Paraguai, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Singtur/Foz.

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