O Diretor Geral do jornal A Gazeta do Iguaçu, Rogério Bonato, falou sobre a pesquisa com ambiente após a Operação Pecúlio em Foz. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Konsulta e será publicada pelo jornal nesta quarta-feira, 13. O levantamento vai trazer informações sobre as avaliações dos eleitores em relação aos setores econômico, político e social.
Bonato explica que o jornal aceitou divulgar a pesquisa mediante alguns requisitos solicitados, como por exemplo o registro da mesma no Tribunal Superior Eleitoral. Segundo ele, é importante o registro para que ninguém saia prejudicado e todo o trabalho publicado esteja respeitando à lei eleitoral. “Hoje não posso falar sobre números da pesquisa, pois não se pode contrariar a regra eleitoral. ” Explicou.
Foram entrevistados 600 eleitores em vários bairros da cidade entre os dias 8 e 9 de julho. O objetivo da pesquisa foi colher informações sobre pré-candidatos. Bonato ressalta que o Instituto tomou a iniciativa de apresentar dados em relação ao consciente do eleitor iguaçuense após a Operação Pecúlio. ‘’A pesquisa interfere diretamente o meio político, mas a não tem intenção de prejudicar alguém. ” Disse.
A Pesquisa será publicada em quatro módulos: primeiro a questão sócio econômica, depois dados relacionados a consciência do eleitor sobre determinados fatos, depois em relação a Operação Pecúlio e em seguida uma leitura sobre o cenário político local e os pré-candidatos a prefeito. O diretor reforça que a pesquisa vai trazer detalhes importantes e necessários aos eleitores. “Existe uma grande chance de renovação recorde na política iguaçuense e também no Brasil”. Observou.
Bonato argumenta que quando se faz um levantamento sobre a situação política local é natural que a rejeição seja um número importante. “O que eu posso dizer, sem olhar a pesquisa, é que o meio político, numa forma geral, está deteriorado diante a opinião pública. Nós já tivemos “o novo” e decepcionou. Os novos e os velhos estão sendo estudados pelos eleitores. Está mais fácil identificar quais são os novos mocinhos e os novos bandidos”. Disse.
O diretor destacou, ainda, que a operação Pecúlio é apenas mais uma operação dentre as várias que estão sendo realizadas em Foz. “O negócio ficou de cabeça para baixo. As pessoas sempre perguntam qual será o futuro da cidade, e para responder isso é preciso investigar, se informar”.
Em relação as denúncias de supostas irregularidades envolvendo o prefeito municipal, para o diretor do jornal, é impossível que uma pessoa consiga administrar uma cidade com tanta coisa na cabeça para se defender.
“Se eu fosse o prefeito e chegasse nesta situação, eu saíra. Mas, também é importante ressaltar que existe o direito do contraditório. A justiça existe para isso. Temos que pensar na população que já sofre com o cenário nacional, estadual e agora local. “.
O diretor também falou sobre o legislativo iguaçuense. Para ele, a maioria dos vereadores foram coniventes com o governo e só mudaram de opinião quando o governo quebrou. “Acho que o povo também precisa pensar nisso. Minha opinião, como cidadão, é que na Câmara Municipal tem muita gente em cima do muro e só desce quando a coisa fica favorável. ” Opinou.
Em relação ao momento político, Bonato ressaltou a importância de reconhecer o momento turbulento. Segundo ele, a política chegou ao ponto em que afetou com o centro da administração pública que é o funcionalismo.
“O funcionário está desmotivado. E é o legislativo e o executivo. Para ter esperança, o cidadão tem que já começar a pensar no dia da eleição. Não se pode vir com a ignorância de anular voto, pois é isso que coloca estes políticos com estas qualidades que nos representam hoje. ” Finalizou.
A primeira parte da pesquisa será publicada no Jornal A Gazeta do Iguaçu nesta quarta-feira, dia 13. O portal da Rádio Cultura também vai repercutir a pesquisa.