O técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva após a vitória do Grêmio sobre o Figueirense na manhã deste domingo (10). Para o treinador, o triunfo conquistado já nos acréscimos da partida – a exemplo do que ocorreu no jogo contra o Santos – não preocupa e mostra o poder de reação do grupo.
“Me deixa muito satisfeito, porque minha equipe tem poder de reação até os minutos finais do jogo. Enquanto há tempo, a postura tem que ser a mesma”, avaliou.
Roger voltou a destacar a importância do elenco tricolor ao falar sobre os atacantes Pedro Rocha e Bobô, que deixaram o banco de reservas no segundo tempo e participaram da jogada do gol que assegurou os três pontos à equipe.
“É a importância dos que vieram do banco. Eles estão constantemente se preparando pra entrar e nos ajudar. Não adianta ter o apelo da opinião pública e achar que eu vou colocar. Ajuda, produz, que eu vou colocar. Independente se o nosso torcedor não deseja ver aquele jogador em campo. O resultado é do torcedor, o processo é nosso”, afirmou.
Questionado sobre os novos titulares Jaílson e Everton, que desbancaram, respectivamente, Maicon e Miller Bolaños, o treinador ressaltou que escala o que tem de melhor para cada partida e está sempre atento a quem aproveita as oportunidades.
“Eu não consigo escalar 12. No casamento das características, eu levo a campo o que eu entendo que tem de melhor para aquele momento. Eu não posso deixar de olhar para os meninos que aproveitam as oportunidades”, disse o treinador.
Sobre a possibilidade de título do Campeonato Brasileiro, o técnico adotou discurso modesto, disse que o time está em busca, mas que o processo é constante e que sempre há questões para melhorar. No momento, o Grêmio é terceiro colocado, com 27 pontos, um a menos que os líderes Palmeiras (que enfrenta o Santos na terça-feira) e Corinthians (que venceu a Chapecoense por 2 a 0 ontem).
“Tem que estar sempre em busca. É uma construção constante. Hoje minha defesa foi segura. Jailson fez um baita de um jogo novamente. Com as ausências, a tendência natural das equipes é perder a engrenagem, e a gente não perdeu. Mas sempre tem algo a evoluir”, concluiu.
Rádio Gaúcha