Por assessorias
Nesta quinta-feira (7), a cidade de Foz do Iguaçu recebe a Caravana pela Educação, iniciativa da APP-Sindicato que percorre o Paraná realizando debates e mobilizações junto às escolas dos 29 Núcleos Sindicais da entidade. Reunindo dirigentes e educadores de todo o estado, a caravana permanecerá na região até sábado. A ação fortalece o estado de greve nas escolas paranaenses, mobilização que pede o atendimento da pauta salarial e luta contra a retirada de direitos da categoria.
A caravana iniciará o roteiro de atividades por Santa Terezinha. Em Foz do Iguaçu, seguirá pelas escolas Ulisses Guimarães, Camilo Paganoto e Tarquínio Santos, à tarde. No período noturno, seguirá pelos colégios Jorge Schimmelpfeng e Ayrton Senna. Ao longo da sexta-feira (8), o grupo percorrerá os estabelecimentos de ensino de Itaipulândia, Missal, Matelândia e Medianeira, cidades que integram a base da APP-Sindicato/Foz.
A visita dos educadores integra a mobilização estadual em defesa da educação e da escola pública, pela valorização dos educadores e pela defesa dos direitos dos trabalhadores. De acordo com o secretário de Organização da APP-Sindicato/Foz, Diego Valdez, a categoria está fortalecendo a sua organização para resistir aos ataques promovidos pelo Governo do Paraná, onde o mais recente é a tentativa de calote do reajuste salarial dos educadores.
“A Caravana pela Educação é um meio aproximar os educadores de todo o Paraná e de diagnosticarmos as especificidades de cada escola”, explica Diego Valdez. “O governador Beto Richa anuncia mais um rompimento de acordo, dizendo que não vai pagar a reposição salarial, tratativa que resultou no fim da greve de 2015. Se o governo não dialogar e atender a nossa pauta não haverá outro caminho senão a greve. Por isso estamos mobilizados”, expõe o dirigente da APP-Sindicato/Foz.
Caravana
Até agosto, a Caravana pela Educação percorrerá todas as regiões do estado. Entre as atividades previstas estão visitas às escolas, encontros e plenárias sobre os temas estaduais e nacionais (previdência, PEC 241, Piso e Carreira, Lei da Mordaça, assédio moral nas escolas), atos públicos, reuniões com estudantes, coletivos populares e com Conselho Regional do sindicato e mobilização para paralisação no dia 30 de agosto, dia de luto e luta da educação paranaense.