Assessoria SMOB
A Secretaria Municipal de Obras (SMOB) está fabricando tampas de bocas de lobo. O serviço começou a ser executado nessa segunda-feira (04), no pátio do antigo DRM, onde a SMOB está instalada. A substituição das tampas deverá acontecer nos próximos dias, na medida em que o concreto for curando. A previsão da produção é de 300 tampas por mês.
O trabalho está sendo feito por servidores da Diretoria de Serviços e Manutenção (DISM) com o apoio da equipe da Divisão de Manutenção dos Próprios Municipais. Oito homens estão trabalhando durante todo o expediente para vencer a demanda. Segundo o secretário, Luís Roberto Volpi, cerca de 1.600 bocas de lobo estão com as tampas danificadas.
‘A expectativa é que em 90 dias, todas as tampas já tenham sido substituídas’, explicou Volpi. ‘Mas isso não significa que não teremos mais problemas. Essa situação é recorrente. Existem alguns pontos viciados onde o prazo de reposição chega a ser menos de 30 dias. A frequência com que as tampas quebram é bem intensa e apesar de orientarmos a população, não conseguimos modificar o comportamento das pessoas’.
O secretário disse que as tampas são danificadas, principalmente, por veículos que são estacionados em cima dos bueiros ou devido a manobras mal realizadas nas esquinas. Roubos para confecção de calçadas em residências também foram identificados e dificultam o trabalho da prefeitura.
Economia
Até o início de 2016, as tampas eram produzidas por uma empresa terceiriza e custavam para o município cerca de R$90,00 por unidade. Hoje estão orçadas em R$70, 00 e representam uma economia de quase R$10 mil por mês, considerado a qualidade do material empregado e a otimização do serviço. Os ferros que estão sendo colocados na composição das tampas variam de oito a dez milímetros, dependendo do tamanho da boca de lobo.
O diretor da DISM, Alcir Franco, explicou que de acordo com levantamento feito pela Divisão de Manutenção de Galerias, não é a primeira vez que a prefeitura produz esse tipo de material. A opção por terceirização se deu devido a insuficiência de servidores para executar o serviço. ‘Decidimos mobilizar duas divisões, inicialmente, por três meses para atender. Vencida a demanda, seguimos com o trabalho de manutenção’, concluiu.