Por Itaipu
Sem o efeito climático do El Niño e sem a caracterização da La Niña, pelo menos em médio prazo, o inverno, que começa oficialmente nesta segunda-feira (20), às 19h34, deverá ser o mais rigoroso dos últimos três anos.
O cenário previsto é de temperaturas típicas, com bastante frio, formação de geada e pouca chuva. Do ponto de vista operacional das hidrelétricas, a situação não deve causar grandes impactos para a Itaipu, que vem registrando recordes sucessivos de produção e produtividade.
Ainda de acordo com os serviços meteorológicos, a previsão é que a cada dez dias seja registrada uma frente fria, trazendo chuvas, o que deve manter regularizado o nível dos reservatórios na região. No Sudeste, a estação é de seca.
Itaipu trabalha com expectativa de afluências em valores médios, sem prejuízos para a operação. A usina vinha operando com sobra de água desde o início do mês, mantendo vertimento ininterrupto até este domingo (19). A abertura do vertedouro ocorre quando há excedente de água que não é usada para a geração de energia elétrica.
Com base na produção atual e nas boas condições de operação, a usina deve garantir mais uma marca histórica antes do final do mês. Pela primeira vez em 32 anos de operação a Itaipu deve cravar 51 milhões de megawatts-hora (MWh) em um semestre.
Até este dia 20 de junho, por volta das 10h, a Itaipu havia produzido 48.293.343 MWh. O volume é aproximadamente 2,4% maior do que o registrado no mesmo período de 2013, ano do recorde anual da usina, quando Itaipu contribuiu com 98,6 milhões de MWh para o sistema elétrico do Brasil e do Paraguai. Em comparação com 2015, a quantidade é quase 20% maior. A expectativa para este ano é estabelecer uma nova marca mundial de produção.