O empresário e pré-candidato à prefeitura de Foz, Claudio Rorato, do PMDB, falou sobre a atual administração e também sobre as próximas eleições.
Sobre o clima política em Foz com a Operação Pecúlio e prisões de secretários, Rorato vê certa insegurança na administração municipal. Para ele, com as investigações a todo vapor, o atual prefeito, Reni Pereira, perdeu um pouco de poder até sobre seus comandados. “A prefeitura está travada”, afirmou o empresário.
Rorato citou, como exemplo, um serviço prestado pela prefeitura que, segundo ele, não funciona como deveria. “Hoje, para uma empresa tirar o alvará de construção tem que esperar anos. Conheço empresa que até deixou de construir por este motivo. Eu sempre afirmo que, se for prefeito, serviços como este sai no máximo em dois dias. É só ter vontade política”, disse o pré-candidato, afirmando que “a atual administração em Foz parou, e não vai acontecer mais nada até o final de 2016”.
Eleição em Foz
Sobre as eleições municipais, Rorato disse existe conversa com diversos partidos, pré-candidatos e lideranças de bairros, mas adiantou que as decisões serão divulgadas apenas perto do dia 5 de agosto.
Questionado sobre a posição do PMDB, e também sobre a última eleição na qual o partido mudou de posição em cima da hora, o empresário lembrou que ficou afastado da política por 12 anos, e que não participou da última eleição. “Mas, sei que estas coisas acontecem, pois depende muito de como fica a coligação. Espero que neste ano as decisões sejam firmes. Já estamos pré-acertados, mais só vamos divulgar mesmo na data da convenção”. Reforçou.
Michel Temer
Rorato também falou sobre o governo interino de Michel Também, do PMDB. Questionado sobre os ministros afastados por Temer, o empresário disse concordar com o presidente. Para ele, a partir do momento em que existe a denúncia, tem que afastar. “É diferente do que aconteceu no governo anterior, no qual a maioria dos ministros envolvidos em escândalos não eram afastados”. Disse,
O pmdebista chegou a relembrar o caso do então ministro Henrique Hargreavese que, na época do presidente Itamar Franco, foi acusado e afastado pelo presidente. Logo após julgado inocente ele voltou a ser ministro. “Sempre digo: Não tenho nenhum bandido de estimação. Seja do meu partido ou não, cometeu irregularidade tem que prender e pronto”. Finalizou.
Contraponto – Participação do empresário Claudio Rorato