O governador Beto Richa esteve nesta segunda-feira (16) no Rio Grande do Norte para participar do ato em que a Copel deu início à construção do seu quarto e maior complexo eólico naquele estado. Com 312,9 megawatts (MW), o Complexo Cutia localiza-se no município de Pedra Grande e representa um investimento de R$ 1,3 bilhão.
Ao lado do governador potiguar, Robinson Faria, Richa ressaltou que com o complexo Cutia, e mais os 15 parques já instalado no Rio Grande do Norte, o investimento da Copel em energia eólica chega a R$ 3 bilhões, com a geração de 630 milhões MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes. “Investimento em energia limpa, que ajuda o meio ambiente e que, além disso, fortalece a Copel nesse segmento, fazendo com que ela contribua ainda mais com o País”, afirmou o governador na solenidade, realizada no canteiro de obras.
Ele lembrou que, a partir de 2011, a companhia paranaense passou a se expandir vigorosamente, investindo em diversas regiões do País. “Para explorar o potencial de crescimento da geração de energia a partir de fontes alternativas, criamos, em 2013, a Copel Renováveis, uma subsidiária específica para gerir os negócios neste segmento”, disse.
Com o Complexo Cutia, afirmou Richa, a Copel e seus principais acionistas, o povo do Paraná, consolidam presença em um estado onde incidem os melhores ventos do planeta, em benefício de uma matriz energética cada vez mais limpa para todo o Brasil.
O mercado de geração e transmissão de energia é de abrangência nacional. Hoje, a Copel tem empreendimentos em dez estados. Com a venda da energia, a Copel traz novas receitas para o Paraná. O governador enfatizou que a diversificação dos investimentos da empresa, em vários estados e diferentes matrizes energéticas, consolida a Copel como um dos gigantes nacionais do setor de energia.
MAIOR PRODUTOR – Para o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, a construção do complexo consolida o Estado como o maior produtor de energia eólica do Brasil. “Esse parque será fundamental para continuarmos liderando o fornecimento de energia limpa para o Brasil”, disse Faria. Ele destacou a parceria com o Governo do Paraná, em especial a Copel.
“O complexo Cutia é mais uma obra no nosso estado da empresa do governo paranaense. Nosso governo faz sua parte, dando condições e segurança jurídica para investimentos como esse. Quem vem gerar empregos e desenvolvimento aqui é bem vindo. Queremos mais emprego, renda e crescimento econômico para o nosso povo”, afirmou.
MAIOR VOLUME – Apenas em 2016, o Complexo Cutia deve absorver um investimento de mais de R$ 600 milhões, sendo o maior em volume de recursos em curso na Copel atualmente. Cutia terá 179 aerogeradores e já é o quarto empreendimento da Copel nesta matriz energética no Rio Grande do Norte. Os outros três estão em 15 parques nos complexos de Brisa Potiguar, São Bento e São Miguel do Gostoso.
“O Complexo Cutia renova nossa aposta certeira na parceria com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, pouco mais de um ano após iniciarmos a geração eólica fora do Paraná”, ressaltou o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna. O projeto marca, também, o início de uma parceria com a WEG, fabricante catarinense das turbinas do empreendimento. “É um representante nacional que expressa o estado da arte de nossa indústria na cadeia de produção eólica”, afirmou Vianna.
O Complexo Cutia será construído em duas etapas. Em outubro de 2017, entram em operação os sete primeiros parques, com capacidade de 180,6 MW distribuídos em 86 aerogeradores. A segunda etapa será concluída em 2018, e adicionará outros seis parques com 132,3 MW em 63 aerogeradores – resultando em 312,9 MW gerados por 149 aerogeradores em 13 parques.
QUATRO COMPLEXOS – Em março de 2015 a Copel inaugurou seus primeiros aerogeradores no Estado, com o início de operação de três complexos – Brisa Potiguar (183,6 MW), São Bento (94 MW) e São Miguel do Gostoso (105,8 MW, sendo 49% da Copel) – totalizando 330,5 MW em 15 parques.
Além destes projetos, já concluídos ou em construção, a Copel também possui outros dois parques em carteira, que somam 159 MW e estão aptos a vender energia em futuros leilões de energia do governo federal.