Nenhum direito a menos! Esse é o lema de sindicatos, movimentos sociais, partidos e organizações populares que realizarão ato público neste domingo, 1º de maio, para marcar o Dia do Trabalhador, em Foz do Iguaçu. O evento será promovido na Praça da Bíblia, a partir das 17 horas, com uma programação política e cultural.
Durante esta semana, as organizações distribuíram manifesto em pontos estratégicos da cidade denunciando que o Brasil vive um momento muito difícil para os trabalhadores. O documento aponta a ofensiva sobre os direitos conquistados pela classe trabalhadora com muito esforço ao longo dos anos.
“Se a situação já não está nada fácil pra gente, é certeza que vai piorar num eventual governo Michel Temer e Eduardo Cunha e tudo o que eles representam. Já somos e continuaremos sendo os principais prejudicados nisso tudo. Precisamos defender os nossos direitos e avançar nas conquistas”, dizem as organizações, quem exigem o respeito à democracia.
Durante o ato, vários artistas iguaçuenses promoverão atividades como música, dança, arte, teatro e sarau. Também no domingo, a Praça da Bíblia funcionará como ponto de coleta da Campanha do Agasalho para a Ocupação Bubas. As lideranças comunitárias solicitam doações de roupas de frio, em especial para crianças.
Foz
A frente denuncia o sucateamento da saúde pública, tratada como negócio sanguinário; a corrupção por meio de PPPs; a precarização do trabalho via terceirizações no poder público e iniciativa privada. Também exige alternativas de emprego formal e geração de renda para diminuir a informalidade; direito à moradia em contraponto ao direito de propriedade; e período integral para CMEIs (Centro Municipais de Educação Infantil), além de transporte público de qualidade e integrado.
Bandeiras
O movimento é contra os ataques ao 13º salário, ao FGTS e ao aumento real do salário mínimo; o Projeto de Lei 257/16, que prevê o congelamento dos salários dos servidores públicos e a suspensão de concursos públicos; as reformas trabalhistas e da Previdência; o ajuste fiscal; a lei que criminaliza as lutas do povo; a precarização da educação pública; bem como as privatizações.
As organizações reivindicam salário mínimo necessário (R$ 3,7 mil); diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários; aposentadoria digna; reforma agrária e urbana; punição aos assassinos de trabalhadores sem-terra; defesa do movimento social, sindical, popular e estudantil; democratização da mídia; soberania nacional dos recursos naturais; auditoria da dívida; criação do imposto sobre grandes fortunas; e punição exemplar para todos os corruptos e corruptores.