Após ser conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos na Polícia Federal o prefeito Reni Clóvis Pereira falou sobre a Operação Pecúlio em uma coletiva de imprensa realizada logo após sua saída da sede da PF em Foz.
Para o prefeito, a situação é delicada e por este motivo decidiu falar em coletiva para esclarecer as dúvidas. Reni disse que está se inteirando dos fatos ocorridos sobre a denúncia do Controladoria Geral da União (CGU) em relação a seis processos licitatórios que envolvem a prefeitura de Foz e supostas irregularidades. “Fui até a sede da Polícia Federal e coloquei a disposição todos os documentos necessários para ajudar na investigação. Vale lembrar que a CGU já esteve em Foz, em Março, para fazer uma investigação. Esperemos que se comprove o que foi denuncia, pois, a prefeitura é a maior interessada em resolver”. Afirmou Reni.
Reni conta que solicitou aos policiais a cópia de todos os documentos levados de sua casa e também de alguns processos licitatórios levados da prefeitura de Foz. No entanto, a PF alegou não ter necessidades, pois os documentos também estão digitalizados no portal de transparência da prefeitura.
Sobre as supostas irregularidades apontadas na área da saúde, o prefeito disse que já solicitou ao secretário de Saúde do município que encaminhe todos os documentos necessários para ajudar na investigação à procuradoria. “Boa parte dos contratos da área da saúde são praticados por tabela SUS”, ressaltou.
Sobre o dinheiro encontrado em sua casa, o prefeito disse que é parte do mesmo montante recebido em função de uma indenização judicial. Ainda segundo Reni, um juiz autorizou parte do dinheiro ser sacado no banco em outubro de 2015. Além de certa quantia em dinheiro encontrada na casa do Prefeito, também foram encontradas duas armas de fogo. Reni afirma que apresentou os registros atualizados das armas.
Reni reforçou que tem plena convicção de que não existe irregularidades e afirmou que a prefeitura não vai mudar o foco e que todas as obras em andamento serão finalizadas.