Representantes dos sindicatos dos servidores municipais, professores, guarda municipal, Foztrans se reuniram para debater o reajuste salarial desses funcionários
A data base do reajuste para os servidores municipais de Foz do Iguaçu é no próximo mês, em maio, mas já começaram as reuniões entre o prefeito e representantes dos funcionários sobre a reposição salarial.
A primeira foi nesta sexta-feira (15) e já foi marcada uma nova rodada para quarta-feira (20), às 14 horas.
Apesar do início das discussões ainda é necessário esperar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, índice usado como base para a concessão desse reajuste anual. Porém o momento político e econômico não permite nenhuma definição antecipada.
Nesse primeiro encontro a proposta feita pelo prefeito Reni Pereira, foi de um reajuste de 4%, dentro da realidade econômica atual do município hoje.
Essa primeira reunião teve a participação do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu – Sismufi, Aldevir Hanke, e representantes do Sindicato dos Professores e Profissionais da Rede Pública Municipal de Ensino Fundamental e Infantil de Foz do Iguaçu (Sinprefi), Guarda Municipal, Foztrans, secretarias da Educação e Fazenda.
O secretário da Fazenda, Ademar da Silva, confirmou que neste momento o possível seria o reajuste de 4%. “A folha de pagamento dos servidores já tem um crescimento vegetativo que eleva a folha mais de 50% das receitas correntes líquidas do município. O máximo aceitável é de 54%” explicou. O crescimento vegetativo são as referências concedidas aos servidores municipais por tempo de serviço. Essa referência é no valor de 3% do salário e é incorporado a cada dois anos na data de admissão do funcionário.
Também há uma grande expectativa com relação aos rumos político e econômico que o país pode ter a partir de domingo, com a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Os reflexos serão sentidos em todo o país e nas administrações estaduais e municipais. Hoje a administração já vem sofrendo como a maioria dos municípios porque a receita não está subindo na mesma proporção das despesas.
Na data base do ano passado, os servidores tiveram uma reposição de pouco mais de 8,34% referente ao INPC. O reajuste foi parcelado, com pagamento de 2% em junho, 1,67 em novembro e 4,67% em dezembro.