O Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi) e o Sindicato dos Professores e Profissionais da Rede Pública Municipal de Ensino Fundamental e Infantil de Foz do Iguaçu (Sinprefi), em reunião realizada na noite da quinta-feira (7), decidiram reiterar a cobrança para abertura de diálogo com o prefeito Reni Pereira (PSB) para que ele se posicione sobre a reposição salarial dos servidores. Em fevereiro, os sindicatos já haviam pedido uma audiência com o prefeito, mas até hoje ele não respondeu.
Na sexta-feira (8) o presidente do Sismufi, Aldevir Hanke, e a presidente do Sinprefi, Maria Aparecida Rice, assinaram e protocolaram documento informando ao Executivo que esperam uma resposta até a próxima quarta-feira (13). Se até quarta não houver manifestação do prefeito, os sindicalistas decidiram manter plantão diário em frente à Prefeitura.
Hanke lembrou que o percentual da reposição salarial é de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que mede a inflação. “ O índice do período só fecha agora no final de abril, mas pode ficar entre 11% e 12%. Defendemos a reposição integral da data-base, o que é nosso direito, e dever do prefeito cumprir a lei”, destacou.
De acordo com a professora Rice é preciso que a Administração se manifeste para que os sindicatos apresentem aos servidores a proposta ou mesmo uma negativa. “ Nós decidimos (Sismufi e Sinprefi) convocar a categoria para assembleia geral no dia 25 de abril. Até lá esperamos ter em mãos, e de forma oficial, a decisão do prefeito para apresentação, discussão e deliberação sobre a reposição salarial”, enfatizou.
Além da reposição salarial, os dois sindicatos devem colocar na mesa do executivo as situações que estão em aberto. Entre os itens definidos como pendências estão: as ascensões que estão paradas, referências em atraso, horas extras não pagas, o 14º e o 15º salário da educação.
Marcelo Arruda, diretor do Sismufi, disse que os servidores estão preparados para defender os seus direitos. “ A data-base é um direito, e dela não abrimos mão. Caso não avance o diálogo com o prefeito, os servidores já estão em estado de alerta, e os sindicatos preparados para a luta. Se preciso for, vamos para a rua e se tiver que parar vamos parar”, ressaltou.