Foi instalada na Câmara Municipal a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, que investigará possíveis irregularidades envolvendo os contratos terceirizados do Hospital Municipal Padre Germano Lauck. A comissão analisará documentos efetuados no período de 2013 a 2015.
A CPI investigará o relatório de gestão realizados pela Administração do Hospital Municipal publicado neste ano de 2016.
Além disso, o requerimento que abre a CPI sustenta que “essas irregularidades podem ser o cerne da crise da saúde pública que teve como epicentro o Hospital Municipal”. Os Vereadores destacam ainda que “o “relatório de gestão revela descontrole nas Finanças do HM, em que pese a extrapolação da capacidade de pagamento contratada em 25%”.
Outro aspecto questionado pela proposição parlamentar da CPI é “a falta de registros ou relatório das contas a pagar, das que foram pagas e não constam em registros e de comprovação de serviços prestados pelas empresas e outros documentos que são imprescindíveis para o controle e transparência dos recursos públicos”.
Dentre outros pontos que embasam a abertura da CPI, estão que: “o relatório também aponta influência política na contratação de funcionários, reflexo da transformação da saúde pública em aparato mercadológico”. Após a instauração, a Comissão Parlamentar de Inquérito fará uma reunião para decidir entre os membros quem será o Presidente e relator.
O Requerimento (141/2016) é de autoria dos Vereadores: Gessani da Silva (PP), Nilton Bobato (PCdoB), Luiz Queiroga (DEM), Anice (PTN) e Dilto Vitorassi (PV). O Presidente indicou a formação da CPI com os parlamentares: Gessani (PP), Beni (PSB) e Edílio Dall´Agnol (SD). O vereador Dilto Vitorassi (PV), da bancada independente do Legislativo também assinou o pedido de abertura da comissão.