Servidores da GMs retomaram as conversações com a Administração. Eles querem que o prefeito cumpra a Lei 4.133 e implante as referências atrasas.
Os Guardas Municipais reunidos em assembleia geral ontem, segunda-feira (28), decidiram focar as discussões com a atual administração sobre as quatro referências atrasas, e não mais voltada à proposta do plano de carreira da categoria. Na quinta-feira dia 24, o prefeito Reni Pereira (PSB) chegou a propor o envio de um projeto de lei contendo o plano de carreira dos GMs para a Câmara Municipal. Entretanto na segunda-feira (28) após algumas avaliações mudou de ideia, propôs apresentar um plano que de fato só teria efetividade em 2019.
A maioria dos GMs entendeu que não seria possível construir um plano de carreira que contemple toda a categoria, no curto prazo que a Prefeitura tem, devido as vedações impostas pela lei em ano eleitoral. Por isso a decisão de continuar a luta tendo como meta principal a implantação das quatro referências que já estão aprovadas em lei, inclusive objeto de uma ação judicial do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu – Sismufi, contra o Município.
A decisão da GM foi basicamente uma declaração de guerra ao prefeito Reni Pereira. “Foram mais de três anos e as coisas não aconteceram. Era uma promessa de campanha dele valorizar a Guarda Municipal, a categoria acreditou e deu o tempo mais do que necessário para que o plano de carreira saísse do papel. Fora muitas conversas, reuniões, comissões e nada prosperou. “A verdade e que faltou seriedade ao prefeito, perdeu a credibilidade e agora ninguém mais acredita nele”, reclama Marcelo Arruda, diretor jurídico do Sismufi, que também é Guarda Municipal.