O ato aconteceu na manhã desta quinta-feira, 17, na praça do Mitre, Centro de Foz. Entre as reinvindicações, a categoria pede o cumprimento da lei do Piso Nacional do Magistério, a valorização profissional e contra os ataques aos direitos da categoria. Educação integral e redução do número de alunos por turmas também integram a pauta.
O ato público com suspensão das aulas acontece no terceiro dia de atividades organizadas pela APP-Sindicato/Foz nas escolas da rede estadual de nove municípios. Nos últimos dias, o movimento promoveu debates com a comunidade escolar e aulas de 30 minutos nos estabelecimentos de ensino, discutindo as proposições da Campanha Salarial para 2016 e denunciando o sucateamento da escola pública pelo Governo do Paraná.
De acordo com o presidente da APP-Sindicato/Foz, Fabiano Severino, os servidores da educação sofrem defasagem na remuneração de 7,75% com a falta de pagamento do piso pelo governo paranaense. A campanha salarial pede melhorias das condições de trabalho, concurso público, hora-atividade de 50%, projetos pedagógicos e redução da jornada de trabalho dos funcionários para 30 horas.
Simultaneamente com a manifestação em Foz do Iguaçu, os educadores das redes estadual e municipal promovem ato público conjunto em Itaipulândia. A manifestação acontece em frente à Prefeitura Municipal da cidade, reunindo servidores das cidades de Ramilândia, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Serranópolis, São Miguel do Iguaçu e Missal.
Segundo Fabiano Severino, os educadores da rede municipal de educação de Itaipulândia participam do ato para fortalecer a luta pelo piso nacional e apresentam pauta própria junto à administração. “Os educadores da rede municipal também estão mobilizados pelo piso, e também pedem a aprovação do plano de carreiras proposto pela categoria e o pagamento da hora-atividade”, explica.