Após três meses, terminou na segunda-feira (29) a Piracema, período que fica a proibida a pesca comercial e em alguns modelos esportivos, para a reprodução dos peixes nativos em rios e lagos do Paraná. Desde 1° novembro do ano passado, estava proibida a pesca das espécies bagre, pintado, lambari, dourado e jaú. Apenas estavam permitidas a pesca da carpa, a tilápia, o tucunaré, o apaiari.
A pesca amadora e a profissional embarcada ou na beira do rio, precisa de autorização emitida pelos órgãos federais. No caso de Foz do Iguaçu essa autorização é dada pela Capitania dos Portos do Rio Paraná.
Durante todo o período de defeso, a 5° Companhia de Polícia Militar Ambiental, com sede no Parque Nacional do Iguaçu, montou uma operação nas regiões oeste e sudoeste do Estado, abrangendo 94 municípios. Os policiais ambientais realizaram patrulhamento aquático, por meio de ações de prevenção, além de orientação, fiscalização e repressão.
A Polícia Ambiental ressalta, que mesmo após o período da Piracema, continuam as ações de fiscalização para o cumprimento da Legislação Ambiental, onde a pesca é proibida e que levam em consideração o tamanho dos peixes que podem ser capturados e materiais para a pescaria.
Durante a piracema foram apreendidas 8.125 metros de rede, 1280 espinhel, 121 varas, 143.202 pescados, 8 embarcações, 2 armas, 23 munições. Ainda foram presas 12 pessoas por pesca ilegal e 7 menores idades foram encaminhados.