Os atendimentos às mulheres que sofrem violência doméstica e sexual têm permitido que os equipamentos do Município encaminhem os casos para a Justiça. Foz do Iguaçu é um dos municípios que atende como polo regional no combate à violência doméstica. Isso porque Município passou a aderir ao Pacto Nacional de Enfrentamento e uniu forças com os demais órgãos competentes que existem em Foz, como o Conselho da Mulher, Delegacia da Mulher, Casa Abrigo, Casa do Migrante, Polícias Civil e Militar e Guarda Municipal. Juntos esses órgãos formam uma rede integrada que tornou Foz do Iguaçu referência no atendimento à mulher vítima de violência.
O CRAM – Centro de Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência é o centro de atendimento que recebe a mulher, independente da idade e faz os devidos encaminhamentos.
Desde que foi implantado em Foz do Iguaçu, mais de cinco mil atendimentos foram realizados. Em 2014, 993 mulheres foram atendidas pelo CRAM, entre novos casos e acolhimentos antigos que mantém atendimentos.
Em 2015, o CRAM registrou 464 atendimentos, de mulheres vítimas, entre elas: crianças, meninas adolescentes e mulheres acima dos 60 anos que são encaminhadas para o atendimento psicológico, com assistentes sociais e atividades em grupo para darem início ao processo de ressocialização.
O suporte que o CRAM oferece dura em média 90 dias, mais o acompanhamento por grupos que pode durar até seis meses.
Em casos em que há a necessidade de acompanhamento jurídico, o CRAM encaminha para a Delegacia da Mulher, que registra boletim de ocorrência e encaminha para abertura de um processo contra o parceiro. Em razão da tríplice fronteira, o atendimento também é estendido às mulheres estrangeiras e, dos países vizinhos como Paraguai e Argentina. Nestes casos, o CRAM vem atendendo em parceria com a Casa do Migrante, que muitas vezes recebe essas mulheres e as encaminha para as entidades acolhedoras como a Casa Abrigo.
Atualmente, o CRAM conta com uma equipe técnica preparada para oferecer o atendimento especializado com assistente social, psicóloga, pedagoga e educadores sociais.
Todos são responsáveis por manter a integridade física e emocional das vítimas que lá chegam que buscam ajuda e iniciam algum tratamento. O CRAM também preserva o sigilo de cada caso, mas é importante destacar a forma de se trabalhar nas mulheres vítimas, a vontade espontânea delas darem continuidade no processo contra o agressor.
O Centro de Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência fica na Rua Padre Bernardo Plate, 1.250 – Jardim Pólo Centro Fone 3901-3278 – Atendimento das 8:00 as 12:00 hs e 13:30 as 17:30 hs.Em 2015, o CRAM registrou 464 atendimentos