O delegado-chefe da Polícia Civil em Foz do Iguaçu, Alexandre Macorim, busca na justiça apoio para leiloar os carros apreendidos pelo órgão e desafogar o pátio das delegacias. Ele destaca que, apesar de ter adotado medidas para combater o mosquito da dengue, nestes locais tem água empossada. A demora da justiça em dar destino aos veículos faz com os pátios fiquem lotados. O delegado não descarta a necessidade de outras medidas.
O último relatório da Policia Civil, em janeiro deste ano, informa que 596 carros e 276 motos estão apreendidos. No depósito no Bairro de Três Lagoas são 355 carros e 331 motos. No depósito em Santa Terezinha de Itaipu são mais 271 carros, além de 36 carros e 35 motos no pátio da própria delegacia. Em São Miguel do Iguaçu, 145 carros e 122 motos. Na cidade de Medianeira 152 carros e 250 motos, total de 402 veículos. Somando todos são 1.555 carros e 1.014 motos, sendo 2.569 veículos entre Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Medianeira.
Já a assessora de imprensa da Receita Federal, informa que possui 3.800 veículos apreendidos no pátio do órgão em Foz do Iguaçu. Giovana Longo, da assessoria de imprensa da Receita, afirma que o número é aceitável e que o trabalho de combater o mosquito da dengue é constante.
No pátio da Polícia Militar, são 630 veículos, apenas no pátio do 14° Batalhão, em Foz do Iguaçu. O tenente Murilo Mendes, da Comunicação da PM, informa que o local já está lotado e que veículos apreendidos com mais de dois meses já podem ser leiloados.
A Polícia Rodoviária Federal tenta um convênio com a prefeitura de Foz do Iguaçu, para que os veículos apreendidos sejam encaminhados para o pátio do Foztrans, que é responsável pela remoção e guarda dos veículos. O inspetor da PRF, Luiz Gênova, reclama da demora dos veículos que aguardam por decisão judicial para a destinação.