Operadores do caminhão hidrojato, equipamento usado para limpar os bueiros da cidade, tiveram uma surpresa no último mutirão realizado em algumas ruas em Foz. Na Rua Aracaju, região da Vila C, os profissionais tiveram que parar a limpeza para fazer a limpeza do equipamento que parou de funcionar. O motivo foi a quantidade de lixo doméstico que foi sugado pela mangueira. local que já foi palco de incontáveis manifestações, em decorrência de alagamentos em residências.
O prefeito Reni Pereira disse que isso não é novidade. O mau armazenamento de lixos e o depósito em locais inadequados são os principais fatores responsáveis pelas enchentes em períodos de chuva. A situação se repete em todas as ruas por onde a equipe passa. No material encontrado, predominam sacolas de supermercados, garrafas de plástico entre outros resíduos, como latinhas de alumínio e vidros de conserva.
Dengue:
A velocidade com que o mosquito da dengue se reproduz e as altas temperaturas, juntamente com a falta de conscientização da população, formam o ambiente favorável para o aumento de casos da doença. ‘É preciso uma mobilização coletiva’, disse o prefeito. ‘O poder público está fazendo a sua parte, porém, pouco vai adiantar se o iguaçuense não colaborar. Fazemos um apelo para toda a população, que não jogue lixo nas ruas e denuncie quem não está cooperando’, concluiu, lembrando que as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti prevalecem em ambientes insalubres.
Bocas de lobo
A Secretaria Municipal de Obras está trabalhando diuturnamente para limpar as bocas de lobo, desde o dia 2 de janeiro. Já passaram por manutenção o antigo Soab, o centro da cidade, nas imediações do Mercosul, Rua Arcanjo e também a Rua Aracaju, na Vila C. ‘Nesses primeiros 60 dias estamos tratando de situações pontuais’, informou o secretário de Obras, Carlos Juliano Budel. ‘Sanadas essas situações, nós iremos trabalhar de forma ordenada em toda a cidade. Tudo é prioridade, mas existem localidades que exigem ação imediata’, explicou.
O diretor Aires Silva disse que a cidade está sendo mapeada, com identificação de todas as bocas de lobo avariadas ou obstruídas. Segundo o dietor, o prazo para uma resposta efetiva à população é de pelo menos seis meses. ‘A demanda é grande e nós temos pressa. Mas se não houver um bom entendimento entre as famílias iguaçuenses e a administração municipal, é como secar gelo. Caso continuem ignorando os alertas e as orientações sobre comportamento, nós vamos chover no molhado’, finalizou.