Moradores denunciam a situação precária no prédio da Asserpi

Os dois vídeos foram envidados pela ouvinte, Alessandra, na tarde desta sexta-feira, 15, durante o programa Show da Cultura. As imagens registradas pela ouvinte mostram a atual situação do prédio da Associação dos Funcionários Públicos em Foz. Mato alto e água parada e entulhos é o que mais se vê nas filmagens. A sede fica na Rua das Açucenas, região do Jardim Eliza II.

Segundo a denunciante, a situação preocupa moradores da região. “São vários os problemas que podemos apontar com a sede abandonada do jeito que esta. Estamos preocupados com a proliferação da dengue e outras doenças. Além disso, percebe-se que o local é um criadouro para bichos peçonhentos e venenosos como: aranhas e escorpião.” Relatou Alessandra.

O prédio da associação está totalmente depredado, assim como equipamentos e documentos que estão espalhados pelo local. Na sede existem duas piscinas, no entanto, segundo o Técnico do CCZ, Willian Gomes, essas piscinas não geram problemas, pois existem peixes nelas que se alimentam com as larvas do mosquito.

Segundo o Secretário Adjunto de Obras em Foz, Juarez Silva dos Santos, explicou que a prefeitura já iniciou ações para minimizar a situação do local. “Os moradores da região podem ficar tranquilos, pois nossas equipes estão esgotando as piscinas e retirando os entulhos. Foco da dengue será problema”, ressaltou.

Santos disse, ainda, que até segunda-feira, dia 18, a secretaria entrará em contato com o jurídico da prefeitura para buscar solução, juntamente com os órgãos competentes, e solucionar o problema definitivamente. “É lamentável a situação. Mesmo não sendo um problema da prefeitura, estamos trabalhando para ajudar os moradores. E iniciamos come ssa força tarefa”. Finalizou.

A sede da Asserpi está abandonada há quase cinco anos e o prédio ficou sobre poder judicial. O local já foi alvo de polêmica como dois incêndios suspeitos e também por se tornar um local frequentado por usuários de drogas. Além disso, um leilão foi anunciado para sanar as dividas, mas até agora não aconteceu. As dividas passam de R$ 6 milhões.

Sair da versão mobile