O Governo do Estado, em parceria com as prefeituras e a sociedade civil organizada, promove neste sábado (9) uma grande mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A intenção é alertar a população sobre a necessidade de fazer uma faxina geral em casa para eliminar os potenciais criadouros do mosquito.
Ações educativas e mutirões de limpeza serão realizados em diversos municípios do Estado, marcando o Dia D de Combate ao Mosquito da Dengue, lembrado todo dia 9 de cada mês. “Se cada um fizer a sua parte, podemos reduzir drasticamente o risco desta tríplice ameaça da dengue, zika e chikungunya”, explicou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
As equipes de saúde farão visitas em casas e estabelecimentos comerciais para entregar um check-list com informações sobre os principais locais e objetos que devem ser inspecionados. O objetivo é mostrar ao cidadão que o mosquito geralmente deposita seus ovos onde encontra água parada, condição ideal para a reprodução. “Muita gente lembra dos vasos e pratos de plantas, dos pneus, do lixo reciclável, mas esquece de verificar outros locais que também oferecem risco, como calhas entupidas, bromélias e bandejas externas de geladeira”, alerta o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz.
Dados:
DENGUE
Até o momento, cinco cidades já estão em situação de epidemia de dengue no Estado: Munhoz de Mello, Santa Isabel do Ivaí, Itambaracá, Guaraci e Paranaguá. Esta é primeira vez que um município do Litoral paranaense é considerado epidêmico para a doença. A cidade portuária de Paranaguá registra 491 casos da doença, desde agosto de 2015.
ZIKA E CHIKUNGUNYA
O boletim informativo da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado nesta terça-feira (5), traz ainda informações sobre a circulação do zika vírus a partir de agosto do ano passado. Ao todo, foram notificados 30 casos suspeitos no Paraná, sendo que seis foram descartados por terem diagnóstico laboratorial confirmado para dengue. O restante segue em investigação.
Quanto à febre chikungunya, o Paraná registra neste mesmo período apenas um caso confirmado autóctone da doença, ou seja, quando o paciente foi infectado dentro do próprio Estado. Trata-se de um paciente de Mandaguari que já foi tratado e passa bem. Existem ainda outros três casos importados de outros Estados.
Com AEN